Vai
criar ou remodelar sua marca? Então você precisa pensar seriamente
sobre como
será o seu logotipo.
Cores, formas, símbolos e letras, tudo deve colaborar para identificar
rapidamente o seu negócio, independentemente do suporte ou mídia
em que ele aparecerá.
Entretanto, dar luz a esse elemento imprescindível da Identidade Visual não
é uma tarefa assim tão simples. Tanto que é muito comum as
empresas ficarem “paralisadas” diante de inúmeras dúvidas, como:
será que a ideia principal está clara?; não seria melhor usar apenas um
símbolo?; aposto no colorido ou no monocromático?
Tem um monte de gente querendo opinar sobre o logotipo alheio e, em
geral, gente despreparada... Isso pode confundir e gerar inseguranças
que só atrapalham o processo de criação. Quer dizer, buscar
referências, fazer pesquisas e conhecer o que as pessoas pensam é sim
muito importante, porém não como uma coleta de dados desordenada,
sem objetivos claros. Métodos
e técnicas são essenciais para se atingir
resultados satisfatórios.
Se você deseja “chegar lá”, é bom ficar atento para não cair em algumas
conversas furadas…
1. A
funcionalidade deve estar exposta

Conhece essa imagem acima? Sim, é da rede de cafeterias Starbucks. Mas
considerando apenas o “desenho”, seria possível compreender que se
trata de uma companhia que serve cafés?
Pois é, relaxe! O seu logotipo não tem de ser uma explicação
literal sobre o que o seu negócio é ou faz. Em
outras palavras, ele
não precisa ser meramente denotativo e objetivo. A
criatividade impregnada de significados é bem-vinda!
Veja também o logotipo
da Coca-Cola. Não há nenhuma latinha de
refrigerante, nem uma garrafa com líquido negro presente. Em
compensação, essa simples marca
tipográfica é reconhecida em qualquer parte do
globo.
2. Sem símbolo
não existe “logo”
Vamos continuar com os mesmos exemplos já citados. No
“logo” da Starbucks temos
um símbolo
mitológico, relacionado ao mar, ao mistério e à sedução.
Trata-se de uma sereia escandinava de duas caudas, que
remonta ao início da empresa, quando ela ainda
estava intimamente imersa na cultura marítima do café, mais
especificamente da região portuária de Seattle, WA, EUA.
Legal. Mas, e quanto à Coca-cola? Como é bem evidente, não existem símbolos ali,
apenas uma tipografia estilizada (letras), o que em nada diminui o seu
poder de fixação / reconhecimento na mente das pessoas.
Portanto, meu caro, não tem uma regra exclusiva e inflexível. Seu
“logo” pode ou
não ter um símbolo agregado, conforme sua relevância
conceitual.
3. É preciso ser
atemporal
Não, seu logotipo tem de ser memorável, mas não obrigatoriamente
atemporal. Os anos passam, o mercado se transforma e o público
acompanha essa evolução. Portanto, não é necessário se preocupar em criar
algo para toda a posteridade. No decorrer do caminho alguns ajustes e melhorias serão
indispensáveis para manter a saliência da sua
imagem nos novos cenários.
4. Quanto mais
colorido, mais chamativo
O imenso celeiro de marcas atuantes no mercado já é bastante colorido.
Assim, um “logo carnavalesco” acabará se tornando inexpressivo em
escala maior, anulando o seu próprio efeito.
A ideia, na verdade, é justamente o oposto disso: procurar se destacar
e ser facilmente
memorizável pelo público. Nesse sentido, a melhor saída
é investir na simplicidade, até porque ela tende a ser mais versátil e,
consequentemente, mais funcional.
5. Se não
for flat, não dá certo
Ok, o Flat
Design está com força total neste mundo repleto de
telas de diferentes tamanhos, e um vasto número de empresas
já atualizou
seu logotipo de acordo com esse
estilo. Entretanto, não significa que ele seja válido para
todos os casos. Sua adoção é mais indicada a negócios com
presença online, enquanto os demais não precisam ficar em polvorosa.
Não faz o menor sentido seguir uma tendência pelo modismo. Ela não é
garantia alguma de sucesso.
Cuidado com os mitos na hora de cuidar da sua marca. Antes de qualquer
decisão fale
com quem entende do assunto.
Originalmente na página da Agencia Fósforo -
agenciafosforo.com.br
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