COMO ESCOLHER UMA BOA GRÁFICA?
Mesmo para publicitários e designers que trabalham
sozinhos como eu, dificilmente o processo todo de um trabalho pode ser
realizado sem terceiros. É sempre necessária uma rede de fornecedores que colaboram
diretamente para o sucesso de uma peça de comunicação, seja ela um cartão de
visitas, um folheto, folder ou um web site. E a escolha destes
fornecedores-parceiros deve obedecer a alguns critérios.
Mas quais seriam os critérios mais importantes ao
escolher uma gráfica?
Clientes, ao pedirem para cotarmos a impressão das
peças que desenvolvemos, procuram obstinadamente por preço baixo, não é mesmo?
Afinal, gráfica é tudo igual...
Não é bem assim.
Um designer ao procurar uma gráfica busca muito
mais que máquinas modernas, pois isso não é mais diferencial e sim
pré-requisito para sobrevivência. As agências de publicidade e estúdios de
design procuram um parceiro que faça parte da sua cadeia de valores, ou
seja, que colaborem estrategicamente para agregar valor ao serviço oferecido.
Afinal, de que vale um ótimo projeto gráfico se a impressão apresenta falhas?
Na hora de escolher estes parceiros, diversos
critérios são levados em conta, mas três itens, numa ordem ideal, são os mais
objetivos: qualidade, serviço e preço.
A qualidade, um termo por si só mais abrangente se
refere, no caso, à integridade de cores, imagens e acabamentos.
Quanto ao serviço podemos incluir o bom
atendimento, a rapidez ou a pontualidade/comprometimento com prazos na entrega
do produto final.
E finalmente, o preço deve ser compatível e
competitivo – isso nem sempre significa o mais barato.
No entanto, ainda existem critérios mais subjetivos
que normalmente são aprendidos a partir da experiência de trabalho neste ramo.
Em seus processos de produção, muitas gráficas
recebem os arquivos digitais das agências, imprimem e entregam no cliente.
Nesse processo – cego - muitas não abrem os arquivos digitais ou fazem uma
simples conferência antes de rodar todo o material. Nesses casos, se algo
estiver minimamente errado com os arquivos digitais ou ajustes em suas
máquinas, chegam pilhas de material com defeito no cliente final... E todos
perdem.
E como garantir que o papel escolhido pela agência
e cliente é mesmo aquele utilizado no trabalho? Mesmo profissionais gráficos
tem dificuldade em saber exatamente a gramatura ou tipo exato de um papel a
olho nu...
A maior parte das agências trabalha com mais de uma
gráfica porque os materiais variam muito. É necessário encontrar a gráfica que
melhor se adéque ao tipo de material em questões como tiragem, custo, acabamento
ou papéis especiais. Mas independentemente do tamanho ou nome, a gráfica deve
se tornar uma parceira da agência e do cliente da agência.
Então mais um item se junta aos três citados: confiança
na parceria.
Essa confiança surge com o tempo, com as
experiências, trabalhando com parceiros que realmente se insiram no processo produtivo,
comprometidos com um resultado final que seja no mínimo ótimo, e não apenas
“deem vazão a mais um impresso”.
Talvez eu não mais encontre as gráficas mais
baratas disponíveis, mas ficaremos mais confiantes num resultado de qualidade –
afinal de contas, o trabalho que eu e você desenvolvemos é para O SEU cliente
e, nunca esqueçamos, a primeira impressão é a que fica.
Abraço
Luís Henrique
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