ANUNCIAR NO FACEBOOK? LEIA ISSO ANTES...


Numa das edições do OphicinaNews apresentei alguns dados sobre empresas que tiveram “êxito” em suas ações nas redes sociais. Agora trago novos dados de pesquisas que, de certo modo, contrariam os anteriores.
Isso não deve surpreender e nem é novidade. Num Universo ainda em formação – redes sociais não tem seus comportamentos tão conhecidos e estudados como o rádio ou a TV - certezas não existem. O importante é, ao decidir investir nessa mídia,  ter consciência disso e se informar tanto quanto possível.
 Uma recente pesquisa com varejistas norte-americanos feita pela Forrester, em parceria com a Shop.org, descobriu que 62% dos inquiridos afirmam que o ROI (Return On Investment) do marketing social ainda permanece incerto e apenas 29% dos entrevistados afirmaram que as estratégias de marketing social ajudaram o seu negócio a crescer. Além disso, 61% dizem que o principal benefício deste tipo de marketing é “ouvir e compreender melhor nossos clientes”.

Sucharita Mulpuru, analista da Forrester Research, escreveu um recente relatório pessimista sobre o futuro do Facebook no comércio eletrônico. Segundo seu estudo intitulado como “Will Ever Facebook eCommerce Drive?”, divulgado em abril/2012 pela Forrester Research, o Facebook não é um canal recomendado para impulsionar as vendas pelo comércio eletrônico. 

O estudo constatou que a plataforma do Facebook apresentou uma taxa média de clique (click-through) de apenas 1%, e uma taxa de conversão de 2%. O resultado está abaixo de outros canais tradicionais como o e-mail marketing, que possui uma taxa média de 11% de click-through, e uma taxa de conversão de 4%. “A razão para isso é evidente: as pessoas não vão para o Facebook para fazer compras. Elas vão principalmente para conversar com amigos ou jogar games”, diz Sucharita.

Mulpuru ainda acrescenta que para a maioria das empresas, principalmente para os varejistas, o Facebook pode ser mais importante para tornar os consumidores mais conscientes da marca, ao invés de impulsionar as vendas como muitos querem ou acreditam.

Segundo outro estudo, da AP-CNBC, 54% dos entrevistados não se sentiriam seguros em comprar itens como roupas ou viagens por meio do site (Facebook), enquanto 28% iriam se sentir pouco seguros e apenas 8% extremamente seguros. Neste aspecto, mesmo entre os usuários frequentes (que acessam o site diversas vezes por dia), metade dos entrevistados declarou que não tem confiança suficiente para realizar operações de compras através do site.

Para piorar, usuários não clicam nos anúncios. O estudo ainda revela um aspecto desestimulante para os anunciantes, ou seja, 57% dos inquiridos na pesquisa afirmaram jamais clicar nos anúncios ou links patrocinados no Facebook, enquanto 26% declararam clicar raramente. Apenas 17% disseram clicar com frequência.

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